quarta-feira, 17 de agosto de 2011

17/08/2011

Pulso atormentado
Pelo queixo pesado
Apoiado na mão...

Audível respiração
Sinal de inquietação
Num ser assustado

No papel descarregado
... Um feito ensombrado
Pela triste motivação

Desafinada transposição
Do que é a sensação
A que me sinto destinado

17/08/2011

Como pode o tempo assim desacelerar?
Parece que não anda nem desanda
Não passa para que se esqueça
Não pára para que se remedeie

Arrasta-se... castiga-nos como um feitiço que se virou
O que a tudo isto nos levou, isso nos provoca...
Um arrastamento longo e tortuoso

Dói a cabeça, enjoa a comida, surge a insónia...
Tudo fica do avesso... e da insegurança é pago o preço

terça-feira, 16 de agosto de 2011

16/08/2011

Chateia-me o amor por não saber resistir-lhe...
O amor é provocador... quando está mal cria a ilusão que sem ele estaremos melhor...
E assim que sai fica à espreita a ver-nos sofrer... estáticos a contemplar o vazio em que se tornaram os tic-tacs do relógio...

É mesmo cruel o amor... porque sabe que nos tem na mão e nos dificulta a eloquência na argumentação... na nossa desesperada tentativa de reconciliação...

O engano está em pensarmos que ele nos leva apenas os momentos partilhados... que erro!
Ele leva-nos todos os milímetros de fita da vida para não mais sossegarmos...
Ele absorve cada raio de luz e cada bolha de ar, para que a cada pestanejar e cada suspiro nos lembremos dele...

E assim sofre de omnipresente mal-estar quem não sabe viver sem amor...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

10/12/2008

É o segundo dia assim
De contínua ansiedade
Mascarada normalidade
Falsa versão de mim...

E o sorriso constante
Que me acompanhava
Por viver o que sonhava
Foi p'ra lugar distante,

Um ponto no passado
Que dói de tão recente
Porque roça o presente
E me deixa angustiado,

Por isso estou a sentir
Que não consigo mais falar
Mas sou forçado a continuar
E só me apetece fugir

É a ressaca da felicidade
A culpada deste sofrimento
Não descansa um momento
E apoderou-se da vontade...

domingo, 20 de julho de 2008

19/07/2008

Enquanto não adormeci
Envio mais um beijo
E sonho com o dia
Que eu tanto desejo

Conto horas infinitas
Deste exacto sentimento
No escuro a pensar
No precioso momento

De reencontro de lábios
Que se querem colar
E sentir esse sabor
Que me faz voar

sábado, 12 de julho de 2008

13/07/2008

Num livro companheiro
O sorriso capturado
É a fonte de sonhos
Dum ser apaixonado

É um simples papel
Mas com tanto valor
P'ra quem assim sofre
Como eu de amor

Num estado ausente
Se o tenho na mão
Não fecho os olhos
Não ouço o coração

De tudo me abstraio
Entro numa fantasia
Quando me perco
Na tua fotografia

quinta-feira, 10 de julho de 2008

10/07/2008

Quero poder pegar
No rumo da história
Rodar os ponteiros
Acelerar a memória

Não interessa viver
Num sítio diferente
Se a minha vontade
Se tornou dormente

É queixa contínua
Não ter felicidade
E soa a repetida
A palavra saudade

Mas em cada linha
Que aqui acrescento
Sinto aproximar
O sonhado momento

Assim vou lembrando
Impedindo de esquecer
Que o nosso amor
Nunca irá morrer

terça-feira, 8 de julho de 2008

07/07/2008

Passam na cabeça
Os dias a enfrentar
E desejo que apareça
O do meu regressar

Para então sorrrir
Por estar confiante
De nunca mais sentir
O teu amor distante

Pela penosa espera
Serei então compensado
O difícil que é será "era"
Quando estiver a teu lado

terça-feira, 17 de junho de 2008

12/06/2008

Carrego o fardo pesado
Por me ter distanciado
Dói-me o isolamento
A cada momento

Mas está a acabar
Estou quase a chegar
Vivo já a ilusão
De poder dar a mão

E lê em cada flor
A beleza do amor
Que em ti eu vejo
Desde o primeiro beijo

quarta-feira, 11 de junho de 2008

07/06/2008

É tanta a ansiedade
Tão difícil aguentar
Resistir à vontade
De os braços baixar

E assim decidir
À necessidade render
E então desistir
Para não te perder

Dolorosa meditação
Repetida diariamente
Angustiante frustração
Que o coração sente

05/06/2008

Oi minha arquitecta
Continua a travessia
Que me tira a alegria
E a sanidade afecta

Hoje é dia de festejo
Pelos meses contados
São três passados
E de muitos o desejo

Só lamento no fundo
A forçada solidão
Ensombrar a celebração
Dum amor profundo

Mas é demasiado
O sentimento sem fim
Por isso recebe de mim
Este beijo enviado

quinta-feira, 15 de maio de 2008

14/05/2008

Tenho medo de te perder
Medo que me faz escrever
Porque estou eu distante?

Que te sintas abandonada
Ou que seja muito pesada
Esta saudade constante...

Receios de quem ama...
De quem à noite na cama
Sente a solidão sistemática

Mas nesse frio momento
Eu consigo mais alento
Quando faço a matemática

De mais um dia subtrair
E assim poder sorrir...
Menos um na semana!

Quatro dessas são um mês
E peço que sejam só três
Para voltar à minha Ana...

domingo, 11 de maio de 2008

10/05/2008

Olá minha borboleta
Que no doce ar desliza
E deixa como um cometa
Um trilho que hipnotiza

De ímpar graciosidade
E beleza imensa
Rendo-me à necessidade
Da tua presença

Num eterno bailado
Anseio por ficar
Sempre apaixonado
Sei que vou estar

No beijo que envio
Mantenho incandescente
A chama no pavio
Do amor ardente

terça-feira, 6 de maio de 2008

06/05/2008

Angustiante emoção
Este ciúme humano
Que gera na relação
Desconforto insano

Afecta a confiança
Estúpido sentimento
Dá-me insegurança
Sentir o teu lamento

Repeti um tema
Por ti esclarecido
Fiquei no dilema
Por idiota ter sido

Mergulho na tristeza
Inconsolável comigo
E penso na certeza
De ser justo castigo

E vejo-te magoada
Quando te despedes
Não ser questionada
É tudo o que pedes

É a leitura que faço
Na minha inquisição
Que piso o teu espaço
Sem me dares razão

Será que é demais
O lamúrio escrito
Ou serão os sinais
Do desejo infinito

Que tonto me sinto
Dúvida não resta
O poema que pinto
Isso mesmo atesta

Também conseguido
Para desculpa pedir
Por ter interrompido
A tua vontade de sorrir

segunda-feira, 5 de maio de 2008

05/05/2008

Numa russa montanha
De espírito o estado
Como quem se tenha
De si desencontrado

Sem um ponto alto
Os sorrisos desertam
Fico em sobressalto
Se saudades apertam

Em descida alucinante
Então bato no fundo
E sinto-me o amante
Mais triste do mundo

Aí volto a sonhar
Em contigo viver
E faz-me despertar
Dum só esmorecer

A excitante emoção
Confirma-me assim
Ser física a solidão
Que existe em mim

E no calendário
Força vou buscar
Isto é temporário
O amor vai durar

No dia que assinalamos
Dois meses apaixonados
Acredito que sonhamos
Com destinos cruzados

Para sempre contigo
O futuro eu vejo
O poema desligo
Com um doce beijo

sexta-feira, 2 de maio de 2008

02/05/2008

És a lua que me ocupa o pensamento e me faz viajar
Causa do sofrimento porque estou a passar
Dona dos meus sonhos que quero realizar
P'ra sempre quero estar a teu lado
Nem por sombras a distância alterará este fado
Porque nunca deixarei de estar apaixonado

01/05/2008

És o meu combustível nesta travessia do deserto
A corda do relógio que a cada dia me dá alento
O brilho do teu olhar faz-me sentir-te perto
Porque aumenta o meu desejo
Quando o teu sorriso vejo
Dele nunca abrirei mão... és a minha paixão

30/04/2008

Noites de repetida solidão
Quentes só os termómetros
Frio mantém-se o coração
Pelos muitos quilómetros

Cruel é este castigo
Pela distância percorrida
Não me deixa ter comigo
A minha fonte de vida

Sigo nesta ansiedade
Porque de ti preciso
Nesta dura realidade
Sonho com o teu sorriso

Mas corre do nosso lado
O tempo com fulgor
Num caminho iluminado
Pelo brilho do amor

29/04/2008

Conto as horas p'ra te rever
Conto os minutos p'ra te beijar
Conto os segundos para viver
Sem nunca mais te abandonar

sexta-feira, 25 de abril de 2008

24/04/2008

Dá-me a mão vamos escrever uma história
E será a mais bela de que há memória
Assim viveremos um sonho todos os dias
Para sempre serei tudo o que querias
Não peço mais que ter-te a meu lado
Adoro como me fazes sentir desejado
Por isso soa-me perfeito "Ana e João"
Amor, desejo, intimidade e paixão
Não me importa se tudo parecer piroso
Por viver tudo... estou demais ansioso

23/04/2008

Custa muito pensar
Que só passou uma semana
Só me conforta recordar
As tuas doces palavras
Quando te ouço dizer
Que não me queres perder
E nesse carinhoso reviver
Deixar-me adormecer

22/04/2008

Minha deusa de pedestal
Da mitologia ancestral
Nada em mim questiona
Da minha inspiração és dona

À noite aguarda por mim
Que essa espera terá fim
De mão estendida vou surgir
Para que voltemos a sorrir

21/04/2008

Tenho dificuldade em explicar
Este sentimento vivido
Esta companhia constante
Neste lugar distante
Que não me pode abandonar

Sem nunca o imaginar
Jamais o havia sentido...
Estou certo de ter encontrado
Aquela que é o meu fado
E a quem tudo quero dar

É tão bom poder sentir
Em cada cor a alegria
Em cada som a harmonia
Do nosso doce beijar

E quero contigo descobrir
O partilhar duma vida
Ter sempre a mim unida
Quem me faz acreditar...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

04/04/2008

Sinto melancolia substituta da alegria
Ouço-te cansada e menos animada
Imagino-te dormente e menos sorridente
Talvez apatia e menos energia
E fico igual a cada sinal
O que o teu ser sentir eu quero repetir
Contigo não é diferente, disso sou crente
Por isso vou sonhar para que possas espelhar
O sentimento de felicidade por ser a tua metade...

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Estou triste porque é a ti que vou buscar a alegria
Estou triste porque vou estar longe do teu calor
Estarei triste sempre que tu também estiveres
Mas no fundo feliz serei por ter o teu Amor...

01/04/2008

Gosto de sonhar com o nosso futuro
Parece-me tudo ideal, quase é irreal
Mas no fundo sei que é credível

Quero concretizar os meus desejos contigo
Nunca mais sentir-me sozinho
E que me digas que é possível

31/03/2008

Aproxima-se o até já
E estou seguro que passará
O tempo a voar até te ter

Nunca me senti tão completo
Nem nada me foi tão certo
Como o desejo de te querer

E vivo na ansiedade
Esta perfeita cumplicidade
Que contigo estou a viver

Decidiu o meu coração
Pedir que me dês a mão
No caminho a percorrer

E neste cenário ideal
O sonho torna-se real
Quando esta história se escrever

terça-feira, 18 de março de 2008

18/03/2008

Olá minha radiante flor
De pétalas brancas delicadas
Que divinamente colocadas
Aumentam o teu esplendor

Quero ser um abelhão
E estar sempre perto
É o que está certo
Se escutar o coração

Poiso um bocadinho
E beijo-te suavemente
Deixa-me dormente
O doce cheirinho

Metáfora de inspiração
A ti dedicada
E contigo partilhada
És a minha obcessão

quinta-feira, 13 de março de 2008

12/03/2008

Angústia já prevejo,
para o anunciado afastamento...
Estado que não almejo
e que assim triste lamento...
Mas é mais forte o desejo
que acompanha o sentimento...
O meu sonho é o teu beijo
num eterno momento...

quinta-feira, 6 de março de 2008

03/03/2008

Imaginei o momento
Em busca de perfeição
Aos pormenores atento
No abrir do coração

Um mês excitante
Pela paixão descoberta
Este querer constante
O desejo que aperta

Que por ti estou louco
Afirmo com certeza
Um poema é pouco
Para a tua beleza

Do teu carinho
Fiquei dependente
Sinto-me sozinho
Se estás ausente

Quero com isto dizer
De forma apaixonada
Ana não te quero perder...
Queres ser minha namorada?

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

27/02/2008

Jamais por mim esquecido
Eterno lugar na memória
Aquele suave beijo sentido
Primeiro da nossa história

Vinte cinco de Fevereiro
No meu carro fechados
Envoltos pelo nevoeiro
Dos mil beijos trocados

Revelámos sentimentos
Expressámos emoções
Recordo nesse momento
Forte bater dos corações

Dia único e maravilhoso
De demonstrada paixão
Não mais serei ansioso
Se te puder dar a mão

Já atravessando a cidade
Preenchia-me a mente
Recém criada necessidade
De beijar-te novamente

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

25/02/2008

Passei por muita inquietação
Depois de me teres recusado
Dos teus lábios a sensação
Que desejava ter provado

Mas quando se tocaram
Ao de leve os nossos dedos
Vi olhos que brilhavam
Aí esqueci todos os medos

As tuas mãos então explorei
Como se invisual eu fosse
Ternura que não esquecerei
Que recordação mais doce


E esse primeiro momento
Comédia romântica parecia
Silêncio e constrangimento
Por este amor que se inicia

domingo, 24 de fevereiro de 2008

23/02/2008

Sinto-me sozinho...
Parece que a desilusão
Por perder a companhia
Despoletou melancolia
Apertou-me o coração

Vejo-me à espera...
Neste combinado abrigo
De um teu sinal
De tristeza igual
Por não estares comigo

E expresso assim...
De alma o meu estado
Pensando esperançoso
Nesse detalhe curioso
De estar apaixonado

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Por aqui nos deixámos ficar
A música ajudou a relaxar
Fizemos uma noite diferente

Um encontrou um amigo
O resto ficou comigo
E envolvemo-nos no ambiente

Cada um um livro escolheu
Mas a excepção fui eu
Que preferi escrever

Para expressar emoções
E perder-me em questões
A que não posso responder

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Já me libertei para o papel
Sinto agora o desejo de viajar
Vou partir não tarda
Para então contigo estar

De olhos fechados por força
Para mais rápido adormecer
Em direcção à tua imagem
Eu começo a correr

Ao ver-te acenar penso
Estar quase a conseguir
Pois vejo-te bem real
Olhas para mim a sorrir

Mas de repente realizo
De ansiedade não precisar

Se me aproximo de ti
É porque já estou a sonhar

20/02/2008

No escuro deitado
Contemplando as imagens
Dum recente passado
Que não são miragens

Com um sorriso aguardo
O sono chegar
Não estou cansado
Mas quero sonhar

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

17/02/2005

Fim de semana fugaz
Barcelona fica p'ra trás
Já só contigo quero estar

Trago-te uma lembrança
Com alguma insegurança
Medo de não te agradar

É um receio constante
Impulsionado pelo instante
Em que me fui apaixonar

E é por demais evidente
O nervosismo latente
Quando estou a chegar

Estratégias planeio...
P'ra situações que anseio
Como será um jantar?

Como te surpreender
Fazer-te perceber...
Que me fazes sonhar?

E não seria pecado
Por ti ser procurado
Com vontade de beijar

Quero ser seduzido
Põe-me em sentido
Vem-me conquistar...

15/02/2005

De bloco na mão
Em viagem de avião
Anseio por exprimir
O que me faz sorrir

Ontem não a procurei
Apenas mensagem enviei
E disse literalmente
Que ando contente

Tentei ali ser subtil
Em duas palavras dizer mil
Fazer do jogo da sedução
Uma excitante recordação

A resposta muito tardou
E desconforto provocou
Desesperei angustiado
Vê-se que estou apaixonado

Ao soar do repetido sinal
Tornou-se o sono marginal
E li a ansiada réplica
De forma um pouco céptica

A resposta sossegava
Um ser que divagava
E percebi não haver
Motivos de entristecer

O entusiasmo renasceu
E o ego envaideceu
E então desejei sonhar
Com o momento de te beijar

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

12/02/2008

Tomei inocente liberdade
De eleger-te minha musa
É a designação que se usa
Se a inspiração nos invade

Assim fica registado
Um diário de emoções
E saudáveis confissões
Que ilustram o meu estado

Que está longe da desilusão
Da recém-vivida tristeza
Prefiro antes a certeza
De viver uma paixão

E tu... deixas-me assim
Meio inseguro e ansioso
Aquele miudinho nervoso
A que eu não desejo fim

Pouco tempo foi preciso...
Após um olhar envergonhado
No jantar já enfeitiçado
Encantou-me o teu sorriso

Agora já não fico mudo
Afasto o silêncio redundante
E sonho com o instante
De dizer: "Conta-me tudo..."

06/02/2008

De olhos fechados
Sem poder dormir
Pensamentos calados
Que queria exprimir

Relembro conversas
Animados momentos
Questões complexas
Sobre sentimentos

Que feliz sensação
Pareço apaixonado
Crescente excitação
Um sorriso aluado

E sem ir mais além
Pergunto-te num segundo
Diz-me que foste tu quem
Abalou o meu mundo...

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

31/01/2008

Eu quero acordar
Ver o teu sorriso
Aquele terno olhar
Como deles preciso

Os dedos pela cara
Sentindo a textura
O tempo pára
A emoção perdura

Pelo teu corpo sigo
De palma aberta
Alcanço o umbigo
Respiração é incerta

E lábios pulsantes
Mais contacto pedem
Há carícias constantes
Corpos que se querem

Um suave despertar
Adulterado pela mente
Tornou-se no expressar
Da líbido latente

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

28/01/2008

Momentos de isolamento
Enfrentados sem jeito
Fugas para o pensamento
Com desconforto no peito

Apelando à expressão
Num pedido exigente
A caneta na mão
Parece insuficiente

Não há uma imagem
Que me faça despertar
E as palavras fogem
Sem as poder segurar

Persistente ansiedade
Na procura de Amor
É nesta realidade
Que sou sonhador